<em>TAP</em>
O poder de compra reposto deve ser uma exigência dos trabalhadores da TAP, apela a célula do PCP na empresa. Num comunicado que está em distribuição, os comunistas recordam as sucessivas promessas do administrador-mor, Fernando Pinto, quanto à compensação futura pelos sacrifícios do presente. «Não aceitamos mais uma política de dois pesos e duas medidas, sacrifícios para nós (trabalhadores), prémios para eles (administradores) e para mais alguns, além de carros de topo de gama para directores», protesta a célula do Partido, acusando a administração da TAP de já inscrever no Orçamento para este ano as suas reais intenções quanto aos salários, pois não aumentou a respectiva verba. «Mais grave ainda» e contra a imagem pública de rigor dada pela administração, foi o facto de não ter inscrito verbas a prever o agravamento do preço dos combustíveis, que já se verificava na altura da aprovação do Orçamento.